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‘Os acidentes de moto no Brasil são crescentes e alarmantes’, alerta Paulinho do Transporte em audiência pública na Câmara de Sorocaba

“Os acidentes de moto no Brasil são crescentes e alarmantes”, alertou nesta sexta-feira (26 / 09) o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, Paulinho do Transporte, em audiência pública na Câmara de Vereadores de Sorocaba durante audiência pública com o tema “Acidentes de Moto e Amputações em Sorocaba: Um Desafio Crescente para a Saúde Pública”.
Em sua fala, Paulinho recordou dados divulgados recentemente na imprensa regional informando que um período de dois meses registrou 47 mortos por acidentes de motos em Sorocaba, com vítimas em sua maioria na faixa etária de 20 a 29 anos.
Também presidente da CNTTL, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, Paulinho do Transporte informou que a entidade fará plenárias regionais, em Foz do Iguaçu (PR), com sindicatos de transportes, tendo como tema da pauta justamente os acidentes de motos, ao lado das pautas de mobilidade urbana e tarifa zero no transporte coletivo urbano. “Nossa confederação representa 17 milhões de trabalhadores, bem como 6 milhões de motofretistas”, explicou, falando da necessidade de cadastrar os motofretistas, ao mesmo tempo em que disse que a entidade é contra o serviço de mototáxi, justamente devido ao perigo que representa. Segundo ele, a tarifa zero no transporte coletivo é uma alternativa eficaz ao mototáxi.
A audiência pública contou com a participação de especialistas e amputados em decorrência de acidentes de trânsito. A iniciativa do evento foi do vereador Izídio de Brito (PT), que presidiu os trabalhos.

AUMENTO DE ACIDENTES

Izídio de Brito destacou que, em 2024, Sorocaba registrou um aumento de 45% por cento nas mortes do trânsito em relação ao ano anterior. “Motociclistas são a maioria das vítimas, evidenciando a vulnerabilidade desse grupo. Em termos proporcionais, nossa cidade lidera o ranking de mortes no trânsito por 100 mil habitantes do Estado”, afirmou.
O vereador dividiu a mesa dos trabalhos com Leandro Soares, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba; Paulinho do Transporte, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região; Adilson Nunes, presidente da Associação Sorocaba para Desportos de Amputados (ASDA); Elizabeth Nunes, mãe de Juan Ferreira Nunes (atleta e amputado da ASDA); e Renato Campestrini, advogado e especialista em trânsito, mobilidade e segurança. Também participaram diversos atletas da ASDA. Também participaram a vereadora Iara Bernardi (PT) e os vereadores Cristiano Passos (Republicanos) e Henri Arida (MDB).

‘ESTATÍSCA DE GUERRA’

A vereadora Iara Bernardi (PT) foi enfática: “A estatística que vimos aqui é de guerra: 40 mil mortos e amputados. Nas guerras, as mortes e os amputados são resultantes de minas, aqui são por motos”, afirmou a vereadora, que cobrou mais planejamento sobre mobilidade.
O advogado e especialista em trânsito Renato Campestrini apresentou dados técnicos sobre o tema. Em Sorocaba, conforme dados do Governo do Estado, dos 1.308 sinistros de trânsito não fatais, 656 envolveram motocicletas, o que representa 50,15% das ocorrências. Dos 57 óbitos registrados nas vias urbanas, 23 eram ocupantes de motocicletas e os óbitos se concentram na faixa etária de 20 a 24 anos, seguida pela faixa de 30 a 44 anos. Por outro lado, 98,13% dos sinistros de trânsito envolvendo motociclistas têm como origem falha humana.

IMPACTO DOS ACIDENTES

O presidente da ASDA, Adilson Nunes, abordou o impacto dos acidentes de trânsito, especialmente de motocicletas, na vida de amputados, e como o esporte adaptado promove reabilitação e inclusão social. Dinho compartilhou sua história pessoal, contando que adquiriu a deficiência num acidente de moto e perdeu a perna esquerda, em 2006.
Elizabeth Nunes, mãe de Juan Ferreira Nunes, atleta e amputado da ASDA, disse que depois que seu filho sofreu um acidente de moto, há seis anos, e perdeu a perna, a vida da família mudou completamente. “Ele só não ficou numa depressão em cima de uma cama porque teve ajuda de pessoas maravilhosas da ASDA”, disse, relatando as dificuldades que os amputados enfrentam para obter uma prótese e se inserir no mercado de trabalho.

Paulinho do Transporte
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Diretor Ferreirinha
Vereadora Iara Bernardi
A. Sérgio, Fran, Joice e Dadá

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